segunda-feira, 28 de junho de 2010

Por que "TVs de LED" não existem?

Por Beatriz Portella Smaal

Fonte: www.baixaki.com.br/info/3200-Por-que-TVs-de-LED-nao-existem-.htm

Segunda-Feira 7 de Dezembro de 2009
Não confunda mais as informações na hora de comprar sua nova televisão. Saiba a diferença entre LED e LCD neste artigo e faça bonito na hora de escolher a melhor opção.

Com cada vez mais opções na hora de escolher uma televisão, nada mais normal do que confundir as tecnologias que surgem a toda hora. Portanto, pedir por uma “TV de LED” é algo comum de se ouvir em lojas especializadas.

Porém esse tipo de construção não está exatamente correta. Para desmistificar a confusão e deixar as coisas mais claras, mostramos neste artigo como funciona a distinção entre LCD e LED, para que você faça bonito na hora de escolher sua nova televisão.

Faça-se a luz!

Telas LED de alta tecnologiaPara entender o funcionamento das telas de LCD, uma ótima opção é acessar este artigo, que mostra em detalhes como a tela se desenvolveu até os dias atuais. Mas para sanar a dúvida em relação ao LCD e LED, o que você precisa saber é que ambas funcionam através de luz.

Isso quer dizer que, para formar a imagem em uma tela de LCD, é necessário um feixe de luz que faça com que os pixels sejam controlados para mostrar determinada cor, formando assim inúmeras imagens na tela da televisão. As telas de LCD podem reproduzir atualmente 16,8 milhões de cores, somadas todas as combinações de cores de cada pixel.

A iluminação de telas LCD normais são feitas através de uma grande lâmpada fluorescente chamada CCFL ou Cold Cathode Fluorescent Lamp (lâmpada fluorescente de cátodo frio) em toda a extensão do painel de cristal líquido. Essa iluminação também é chamada de Backlight, ou seja, luz de fundo, devido a sua forma de iluminar a tela.

E o que a tecnologia LED tem a ver com isso?

Pois bem, agora que você entendeu como funciona o LCD, saiba que as chamadas “telas de LED” não são formadas por LEDs no lugar dos pixels, como muita gente imagina. Na realidade, as televisões com tecnologia LED possuem ainda a tela em LCD, porém o que muda é a forma na qual a iluminação é feita.

Esquema de iluminação por LEDs

As telas que possuem a tecnologia LED (Light-Emitting Diodes, ou diodos emissores de luz) são formadas por inúmeros e pequenos diodos emissores de luzes coloridas que iluminam cada parte da tela com uma qualidade maior, pois o feixe é determinado para cada local dela. O resultado são imagens mais estáveis e com maior brilho, além de mais contrastadas.

Isso quer dizer que, ao invés da luz branca que incidia sobre a superfície do cristal líquido, a tecnologia LED faz que milhares de pequenas luzes coloridas acendam de forma independente. Essa tecnologia é chamada de “luz em estado sólido”, pois seu funcionamento é diferente das lâmpadas fluorescentes comuns.

Como funciona um LED

Para você entender como essas pequenas luzes coloridas se formam e contribuem para uma maior qualidade de imagem, vale a pena explicar rapidamente como a tecnologia LED funciona.

O LED é o que já chamamos anteriormente de diodo semicondutor e possui um funcionamento relativamente simples, porém extremamente interessante. Diferente de outros componentes eletrônicos, ao receber energia, um LED consegue emitir luz ao invés de calor.

LED azul. Imagem de Christian Pelant

Antigamente, os LEDs só emitiam luzes coloridas caso possuíssem uma carcaça de cores diferentes, porém atualmente eles passaram a emitir luz em cores diferentes, mesmo possuindo um invólucro transparente. A emissão de diferentes cores se dá através do controle de alta precisão na corrente elétrica, decorrente de muitos estudos para a evolução da tecnologia.

Diferentes Backlights de LED

Apesar de se usar o termo genericamente, atualmente são utilizadas duas formas de organizar os backlights de LED:Edge-Lit (iluminação pelas “laterais”) e local dimming (redução local).

Na organização Edge-Lit, os LEDs são montados em faixas nas laterais da tela, fornecendo a luz para o centro, que então é redirecionada para a tela. Esse tipo de disposição traz telas muito mais finas do que o normal e menor consumo de energia se comparado com as telas de CCFL mais antigas.

Televisão de LED com tecnologia Edge-Lit

Já as telas de local dimming são aquelas que possuem lâmpadas de LED por inteiro na tela, em uma grade. Cada uma delas pode ser controlada individualmente, ficando acesas ou apagadas em cada local onde são necessárias.

Outra característica a se procurar nas televisões com tecnologia LED são as cores das luzes que iluminam a tela. O que significa que telas que são iluminadas por LEDs coloridos tendem a resultar em imagens mais contrastadas, precisas e definidas. Isso não quer dizer que televisões que se utilizam de LEDs brancos não sejam boas, porém não trazem imagens tão “realistas” quanto as primeiras.

Vantagens do LED

Luzes coloridas de LEDComo já dito, a tecnologia LED aumenta a qualidade das imagens, deixando-as mais nítidas, com maior brilho e melhor contraste, além de mais estáveis. Com isso, a televisão de LCD que desfruta desta tecnologia chega muito perto das televisões de plasma que se encontram por aí.

Outra vantagem está em assunto em voga no momento: a ecologia. A tela que utiliza LEDs traz uma economia de até 40% em seu consumo, além de ser fabricada com materiais que não agridem a natureza de forma tão violenta como as outras televisões.

Diferentemente das lançadas anteriormente, as telas que utilizam a tecnologia LED não contêm chumbo, mercúrio ou compostos orgânicos voláteis (COV). Isso quer dizer que, caso ocorra algum vazamento ou você precise se desfazer de uma televisão com tecnologia LED, o impacto ambiental será bem menor do que com televisões que utilizam materiais considerados mais “pesados”.

Televisões com tecnologia LED são mais leves e finasAinda outra grande vantagem das televisões com Backlight de LED está no tamanho. Principalmente com a configuração Edge-Lit, a televisão pode ficar com três a cinco centímetros de espessura, dependendo do tamanho do televisor adquirido.

Nos modelos que se utilizam da organização de lâmpadas local dimming, que necessariamente são mais espessas se comparadas com as de Edge-Lit, o ganho também é substancial, porém na qualidade de imagem.

Enquanto em outros modelos há um pouco de dispersão de luz causada pelo “vazamento” de luz, em televisões com local dimming o contraste chega do branco mais alvo ao preto de fato (e não cinza). Isso porque as luzes se acendem e se apagam individualmente, iluminando apenas aquilo que realmente importa na tela.

Apesar de mais robustas, as televisões que se utilizam desta forma de organização dos LEDs são mais caras e mais vantajosas em termos de cores (porém mais grossas do que as iluminadas nas laterais).

Qual a nomenclatura correta para “TVs de LED”?

Um dos muitos usos para luzes via LEDsA forma correta de chamar as “TVs de LED” seria chamá-las de “TVs de LCD comBacklight de LEDs”. Agora você já pode impressionar os vendedores que tentarem lhe vender uma televisão sem especificar o porquê do preço.

As vantagens das TVs que contam com LEDs são extremamente chamativas. Além disso, a tecnologia já está disponível a preços razoavelmente acessíveis para quem gosta de ficar por dentro do mais atual.

Obviamente, muito ainda se pesquisa quando se fala em televisões e tecnologias para alta definição. Telas com tecnologia OLED, SED, AMOLED e outras estão em fase de estudos e até contam com alguns representantes no mercado, porém com preços ainda salgados.

Portanto, na hora de trocar sua televisão “velha de guerra” por uma com tecnologia LED, tenha sempre essas informações em mente. Assim você pode fazer a melhor escolha, sem pagar menos ou mais por aquilo que foi especificado na propaganda.

Esperamos que este artigo tenha sanado algumas dúvidas sobre as televisões LED. Fique atento para novos artigos e não deixe de expressar sua opinião nos comentários logo abaixo!

Até a próxima!

terça-feira, 1 de junho de 2010

CURANDO COM O SABOR DO GENGIBRE

Publicado em: 28 de maio de 2010

Ainda estamos no outono, mas já é possível sentir o friozinho chegando, por isso, este é o momento ideal para falarmos mais sobre uma raiz muito preciosa, capaz de trazer muitos benefícios ao organismo: o gengibre.

Cultivada e muito utilizada no Oriente há milhares de anos, o gengibre (zingiber officinalis) é um ingrediente básico e quase obrigatório nas culinárias japonesa, tailandesa e chinesa e indiana. Mas suas propriedades vão muito além do sabor forte e picante, que normalmente agrada o paladar e confere um toque todo especial aos pratos que são preparados com ele. Na medicina ayurvédica, por exemplo, é chamado de “remédio universal”, pela grande variedade de benefícios que proporciona à saúde.

O gengibre produz calor no organismo e age de forma eficaz em casos de gripes, tosse, rouquidão, congestão nasal, dores de garganta e outras infecções, atenuando seus sintomas e fortalecendo o sistema imunológico, por isso, sua utilização é muito indicada para tratar e prevenir os males a que estamos sujeitos durante as épocas mais frias do ano.

Esta capacidade de esquentar o corpo também provoca uma aceleração no metabolismo, ativa a circulação, estimula a mente e mantém a vitalidade. Uma boa dica é fazer um escalda pés ou preparar um banho com algumas gotas do óleo essencial de gengibre naqueles momentos em que nos sentimos sem ânimo, apresentando sintomas típicos de depressão, ou esgotados após um dia estressante de trabalho, por exemplo.

É antiinflamatório, antibactericida e alivia dores musculares, de cabeça e cólicas menstruais. Nos casos de contraturas musculares, lombalgia, cervicalgia, reumatismo e artrose, pode-se massagear as regiões afetadas com o óleo essencial diluído em óleo vegetal, fazendo movimentos fortes e fricção, que produzirão efeitos de aquecimento e analgesia.

Pesquisas também comprovaram sua atuação no sistema digestivo e é ótimo para combater náuseas e enjôos, inclusive por pessoas que sofrem com estes sintomas durante deslocamentos de barco ou de carro. Apesar de sua ingestão ser contra indicada durante a gravidez, as mulheres podem utilizar algumas gotas do óleo essencial em um difusor de aromas para aliviar os enjôos característicos dos primeiros meses de gestação. Pacientes que estão sendo submetidos a tratamento com quimioterapia também experimentam um grande alívio das náuseas causadas pelos medicamentos.

Você pode incluí-lo no preparo de diversos alimentos, como sucos, sopas, saladas e refogados. Para um uso mais medicinal, o ideal é preparar um chá com as raízes e consumi-lo entre as refeições. Você pode também misturar com outras ervas, como hortelã, eucalipto e capim limão, se o objetivo for tratar de problemas causados por gripes e resfriados. O consumo diário do chá é muito eficaz na prevenção de crises de enxaqueca. Para combater enjôos, basta mastigar um pouco dele cru, com exceção das gestantes, que devem utilizar apenas o óleo essencial, num difusor de ambientes. Também é encontrado, em lojas de produtos naturais, em forma de comprimido e tintura.